sábado, 16 de setembro de 2006

"O homem ? qualquer homem ? é uma casa habitada por um poeta que, sabendo ou não sabendo, tem um sentido trágico. Poeta que inventa o próprio poema, poeta condenado a habitar a casa que é ele próprio, e de repente as paredes se desmancham e não é mais casa, sobrando o cão à porta, uma porta que não existe mais, o cão coberto de cinzas guardando o nada."

sábado, 9 de setembro de 2006

Ouvindo : Anathema - J´ai fait une promesse
Por que tem que haver rima em tudo? Eu prefiro o galho seco, a rua vazia, o café amargo, a música triste, o inverno seco, o vento frio, a chuva só, a reflexão, o silêncio, o ponto.
Ouvindo : Anathema - Underworld
Queria que a vida fosse linear
Queria que o céu sempre fosse azul
Queria que a felicidade morasse dentro desse coração

Não, não queria!

Porque a beleza daquela tarde vazia tarde
Repleta de nuvens cinzas, sombrias
Ensina pra valer o que é
Na verdade
A vida


Ouvindo : Anathema - Pulled Under at 2000 Metres a second
Há algum tempo, quando o preto imperava e as músicas guiavam-me pelas infinitas horas do dia, Anathema tinha seu lugarzinho especial. Aquela banda tão restrita a poucos gostos, tão desconhecida pra maioria, era a trilha sonora da maioria das minhas noites sem lua. Mesmo que fosse somente do A Fine Day to Exit, sempre embalava meus momentos, fossem eles tristes ou não. Assim Anathema foi se incorporando a minha vidinha, assim, desse jeito, vinda sei lá de onde, nunca esperei ter a oportunidade de vê-los assim, live. Difícil de acreditar ainda.
After Forever não... ela veio juntamente com meu surto gótico, como uma forma de balancear os vocais guturais de outrora. De qualidade inquestionável, confesso que nunca entrou no meu top20. Nem mesmo no top50... mas caramba, em Brasília? E é realmente uma boa banda. Alguém quer ir comigo?