segunda-feira, 28 de junho de 2010
Foi pensando nela que escreveu seus primeiros versos. Não sabia ao certo o que queria dizer, mas sentiu-se compelido a começar. Não tentou ser romântico, tampouco galanteador, simplesmente deixou sua pena deslizar, a deriva, como quem corre contra o vento simplesmente pelo prazer tátil no rosto. Escreveu dois poemas, pouco claros, pouco corretos, muito subjetivos. Era sua primeira experiência com as letras, mas sentira que aquilo o fazia bem, que podia expor-se como nunca antes. Achava-se protegido, sabia que ninguém tentaria entender o que não estava escrito. Fato. Talvez se fossem melhores, talvez se tivesse mais técnica, talvez. No fundo, gostaria que entendessem. No fundo, tudo aquilo não passava de um grito. E ela, a moça do início da história, bem, ela nunca ligou muito.
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Era noite e fazia um clima ameno. A lua iluminava seu caminho e ela ouvia ao longe o som dos carros enfurecidos em sua fria volta para casa. Encostada no parapeito, podia ver o rio que insistia em cruzar todo o cinza imundo daquela cidade sombria. Exitou por um momento, mas no instante posterior jogou a rosa aos cuidados da água. Enquanto sentia seu coração chorar por dentro, via a rosa partindo, sem olhar pra trás. Essa cena talvez tenha ficado em sua cabeça e se repetido tantas vezes... Por menos de um impulso não pulara no rio pra resgatá-la, por mais do que um impulso escrevia sobre vida e amor, esperando revê-la; por um impulso, não sabia o que fazer. Via-se repetidamente perdida dentro dela mesma, sem forças pra qualquer atitude. Agora, procurava um sentido pra isso tudo, em vão.
sábado, 5 de junho de 2010
Patty Pimentinha: O que você acha que é Amor, Charlie?
Charlie Brown: Bem, anos atrás meu pai tinha um sedan preto, 1934.
Patty Pimentinha: E o que isso tem a ver com Amor?
Charlie Brown: Então, isso é o que ele me disse: tinha essa menina, sabe? Meu pai e ela passeavam juntos de carro e sempre que ele ia pegá-la, ele segurava a porta para ela. Depois que ela entrava no carro, ele fechava a porta e dava a volta por trás do carro para entrar do outro lado. Só que, antes de ele chegar, ela se esticava até a porta do motorista e apertava o botão, trancando-o para fora. Então ela ficava lá dentro, fazendo caretas e sorrindo para ele. Para mim, Amor é isso.
... é... concordo.
Charlie Brown: Bem, anos atrás meu pai tinha um sedan preto, 1934.
Patty Pimentinha: E o que isso tem a ver com Amor?
Charlie Brown: Então, isso é o que ele me disse: tinha essa menina, sabe? Meu pai e ela passeavam juntos de carro e sempre que ele ia pegá-la, ele segurava a porta para ela. Depois que ela entrava no carro, ele fechava a porta e dava a volta por trás do carro para entrar do outro lado. Só que, antes de ele chegar, ela se esticava até a porta do motorista e apertava o botão, trancando-o para fora. Então ela ficava lá dentro, fazendo caretas e sorrindo para ele. Para mim, Amor é isso.
... é... concordo.
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