segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Papai Noel, vê se você tem a felicidade, pra poder me dar! Já faz tempo que eu pedi, mas o meu papai noel não veio, com certeza já morreu ou então felicidade é brinquedo que não tem... e depois dizem que natal é uma época feliz...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Lembro-me quando passávamos a noite de natal aqui em casa. Os preparativos começavam a ser feitos no dia anterior, a casa era arrumada, eu me certificava que os enfeites da árvore estavam arrumados e não havia nenhuma lampadazinha queimada. Tudo pronto, agora esperávamos pelos convidados que, sempre, tardavam a chegar. Achava incrível como os presentes embaixo da árvore iam se multiplicando, em cores, em formas, em tamanhos. As crianças sempre ficavam perto, olhando os nomes, procurando algo que lhes pertenceria em poucos instantes. Gostava de brincar com os primos, tomar um gole de espumante (um gole eu deixo você tomar, filho!), comer a sobremesa gostosa da minha tia. Sempre voltava pra casa, com a barriga cheia, o saco cheio de presentes e um sorriso no rosto. Ao entrar, não entendia como é que o porteiro passava a noite sozinho a controlar entradas e saídas das pessoas que iam se divertir e comemorar com suas famílias. Sentia-me tão triste por ele, que fazia questão de preparar um prato super bonito com uma garrafa bacana de espumante e levar pra ele. O sorriso recebido fechava com chave de ouro toda aquela noite mágica e encantada.
(suspiros)
Onde foi parar tudo isso?

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Yeah! Apaguei uns 20 posts de alguma coisa que existiu, mas agora não faz o menor sentido!
Cada vez que tento racionalizar a vida me convenço que ela é simples. Simples como acordar, escolher entre o azul e o branco, decidir entre leite ou café, ir de taxi se chover, metrô do contrário... Mais, simples como dar bom dia aos estranhos, levar café pro colega, comprar o livro que sua amiga tanto queria, mandar um "bom dia" por SMS, convidar outros pra almoçar, ceder seu lugar no ônibus, fazer as crianças da rua rirem (e descobrir que quem ri é você!), atravessar na faixa, esperar o sinal, dar tchau antes de ir embora e um beijo antes de dormir. Mas, se é tão fácil, por que a gente tem sempre que complicar tudo?

domingo, 19 de dezembro de 2010

Sem chances, ele pensava enquanto assistia o dramalhão televisivo. Seus olhos vidrados na tela, sua mente formulando críticas e aqueles olhos em seu pensamento. Não acreditava, não era possível! Tentava racionalizar, atribuía seu estado às cenas românticas que assistira, mas, sabia, não se tratava de uma história de amor. Sem saída e em dúvida, aproveitava. Há tempos não tinha olhos em sua cabeça e sorriso em sua face.